Os historiadores apontam a origem do violão de 8 cordas como sendo a Rússia do século XIX. É provável que seja derivado
do violão de sete cordas, também de origem russa. Observa-se entre os músicos um interesse crescente pelo 8 cordas nos
últimos anos. Fenômeno que tem sido alimentado pelo aumento na oferta esse tipo de instrumento por grandes
fabricantes industriais e artesanais por todo o mundo. Principalmente os músicos de jazz têm dado especial atenção às
possibilidades técnicas do 8 cordas. Entretanto, o erudito Paul Galbraith, inglês residente em São Paulo, figura como o mais
expressivo violonista da atualidade a utilizar este instrumento. Galbraith possui um técnica única para execução do instrumento,
que também é muito original. Seu violão possui um pé metálico saindo da culatra, o qual é apoiado sobre uma caixa de ressonância
no chão. Assim, o instrumento é posicionado como um violoncelo, em posição paroximadamente vertical diante do artista.
Marcos Pereira e Maurício Marques são grandes violonistas a utilizar o 8 cordas. Ja os violonistas Egberto Gismonti e Paulo Tardelli
são especialistas no violão de 10 e 11 cordas respectivamente. No caso do violão de 8 cordas pode se usar a afinação do violão
de 7 cordas mais uma corda aguda tendo a configuração BEADGBEA, porém alguns violonistas preferem colocar um bordão
a mais em vez de ter a corda mais aguda ficando com a configuração F#BEADGBE. No violao de 9 ou 10 cordas há uma
gigantesca variedade de afinações da qual o violonista pode se munir para obter o som e a tessitura desejada.